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De acordo com a Vara de Execuções Penais, Chaules cumpriu seis anos, oito meses e 22 dias de reclusão, considerando que ele teve uma remição (que é um “perdão” de parte da pena) de 694 dias por estudo ou trabalho.
A pena do madeireiro foi reduzida pelo menos duas vezes pelo Tribunal de Justiça: em agosto deste ela foi fixada em 17 anos e 11 meses; antes disso, já tinha ocorrido uma redução de 99 para 70 anos.
Agora solto, Chaules precisa cumprir algumas determinações estabelecidas pela Justiça para manter o regime aberto.
Como ele cumpria pena em Porto Velho, as medidas iniciais foram estabelecidas na comarca da capital. No entanto, Chaules é morador de Ariquemes (RO), para onde o processo deve ser remetido. Quando isso acontecer, as determinações podem ser alteradas a depender da Vara que cuida do caso.
A defesa do empresário comemora a reforma da sentença e diz que consideram um “patamar razoável”, mas salienta que considera a condenação injusta. A Defesa informou também que o caso segue em tramitação rumo ao Superior Tribunal de Justiça.
“Foi a correção de uma sentença teratológica, mas não abriremos mão de continuar discutindo a inocência dele”, afirmou o criminalista Aury Lopes Jr.
O caso foi novamente analisado e os desembargadores, por maioria, votaram pela redução da pena e absolveram o réu por alguns dos crimes de extorsão que ele havia sido condenado. As penas de outros 11 envolvidos no caso também foram reduzidas.
Chaules é empresário na região de Ariquemes (RO), dono de mais de 100 madeireiras. Ele foi condenado por coordenar uma organização criminosa que era composta, inclusive, por policiais da ativa e da reserva, além de outros indivíduos.
Segundo o processo, existia uma porteira bloqueando o trajeto denominado “Estrada no Chaules”, que dava acesso para lotes utilizados para extração de madeira na área conhecida como Soldado da Borracha. Essa porteira era vigiada por pessoas armadas, integrantes da organização criminosa, que cobravam “pedágios” para que as vítimas passassem pela porteira.
O grupo tinha toda uma logística de informações como “olheiros”, rádios e instalação de internet. Segundo o Ministério Público, o esquema era dividido em grupos e tarefas:
Chaules foi preso em 2019, durante a Operação Deforest. A investigação que culminou na operação começou a partir de denúncias feitas ao MP-RO por moradores da região do Vale do Jamari que estariam sendo ameaçados e extorquidos pelo grupo composto por empresários, policiais, pistoleiros, entre outras pessoas.
A audiência de instrução do caso de Chaules foi determinada pelo TJ-RO como “histórica” pela complexidade e duração: foram 36 dias de audiência e 96 pessoas ouvidas.
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