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Por unanimidade, TSE mantém absolvição do governador e vice de Rondônia

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Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (15) manter a absolvição do governador de Rondônia, Marcos Rocha, e o vice, Sérgio Gonçalves da Silva.

Os ministros analisaram um pedido de revisão da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, que rejeitou a ação de investigação eleitoral contra a chapa vencedora no estado em 2022, apresentada pelo PL. Ações desse tipo podem levar à perda de mandato e inelegibilidade por 8 anos.

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Processo

Rocha e o vice foram acusados de abuso de poder político, prática proibida a agentes públicos em período de eleição e compra de votos.

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Governador Marcos Rocha de Rondônia fala sobre 11ª Edição do RRS

Foram questionadas, na Justiça Eleitoral, as seguintes ações:

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▶️ extinção, às vésperas da eleição, da Estação Ecológica Soldado da Borracha, uma unidade de conservação ambiental;

▶️ edição de decreto que impediu a incidência de ICMS sobre a geração,

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▶️ transmissão e distribuição da energia elétrica;

▶️ uso de servidores públicos comissionados na mobilização de rua da campanha eleitoral, sem que constasse na prestação de contas a doação do serviço;

▶️ irregularidades na propaganda eleitoral;

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Defesa

A defesa do governador e do vice rebateu as acusações, sustentando que as ações dos dois ocorreram dentro da lei e não tiveram caráter eleitoreiro. Negou que tenha havido abuso de poder político e demais irregularidades.

Início do julgamento

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O caso começou a ser analisado pelo TSE em agosto deste ano. Relator do caso, o ministro Raul Araújo votou para manter a decisão do TRE de Rondônia, ou seja, a absolvição. Na ocasião, o julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro André Ramos Tavares.

Outro processo

O governador de Rondônia e o vice também são alvo de outra ação de investigação judicial eleitoral, por abuso de poder econômico, assédio político a servidores comissionados, disparo em massa de propaganda de veiculação em telemarketing e supostas irregularidades na execução de programas sociais.

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Esse processo teve o julgamento interrompido na última quinta-feira (10) por um pedido de vista da ministra Isabel Gallotti.

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