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Quando perguntado sobre como seria o diálogo com a Câmara Municipal de Porto Velho, uma vez que os vereadores eleitos faziam parte da coligação opositora, Léo afirmou que, assim como ele, os vereadores eleitos trabalham para servir o povo e não partidos ou coligações.
“Vereador não tem coleira, ele tem que representar as pessoas e não representar, por exemplo, a coligação que ele compunha na época da eleição. Eu não tenho dúvidas que os vereadores irão convergir para que possamos administrar com qualidade nossa cidade”, declarou.
Ao ser questionado sobre a tributação de igrejas, o candidato afirmou que todas as instituições religiosas que realizam trabalhos de assistência social estarão isentas de impostos por meio de um edital.
Léo (Podemos) foi o primeiro convidado da série de entrevistas do g1 com os candidatos à prefeitura de Porto Velho no segundo turno. Mariana Carvalho (União Brasil) será a próxima entrevistada, na terça-feira (22). A ordem foi definida em sorteio.
Léo e Jefferson Carvalho — Foto: g1 RO
Questionado sobre seu voto contrário à criação de um Conselho Estadual para pessoas LGBTQIAPN+ enquanto deputado, o candidato afirmou que sua gestão será participativa e inclusiva. Ele propôs a criação de um Conselho Comunitário para envolver todas as minorias nas decisões relacionadas às políticas públicas, mas não comentou sobre ações exclusivas à comunidade.
“Dentro da nossa secretaria de inclusão incluiremos nas discussões as pessoas deficientes, a pessoa neurodivergente e políticas de mulheres, acredito sim que podemos incluir todos e reduzir os índices alarmantes de violência que nós temos na nossa capital”.
O candidato explicou que a criação dos Conselhos Municipais será parte de uma nova Secretaria Comunitária de Inclusão, que promoverá debates e ações voltadas à igualdade e à justiça social.
Educação antirracista e cotas
O candidato também se comprometeu a implementar palestras, paineis e seminários nas escolas, focando na educação antirracista. Ele destacou a importância de ações desde a educação básica para “disseminar a justiça social e os reparos históricos.”
Ao ser perguntado sobre cotas em concursos públicos municipais para pessoas negras, com deficiência e LGBTQIAPN+, ele afirmou que estudos ainda estão sendo elaborados e não se comprometeu a criar essas vagas no primeiro momento.
“Vamos tratar de concursos no primeiro semestre e, no segundo, veremos a questão das cotas. Esse é um trabalho geracional, por isso vamos iniciar com palestras e seminários”.
Sobre os cargos comissionados, o candidato informou que não pretende, até o momento, discutir com os vereadores a distribuição de cargos de confiança. Ele também disse que haverá uma redução no número de comissionados, mas que ainda não há uma porcentagem definida. O objetivo, segundo Léo, é garantir uma administração mais eficiente e com melhor uso dos recursos municipais.
“Eu entendo que segundo a Constituição esses cargos servem para a coordenação, supervisão e chefia, porém, infelizmente aumentaram de forma considerável o número de cargos de confiança”, apontou.
Durante a entrevista Léo prometeu criar um modelo de zeladoria “omo existe em grandes centros urbanos”. O objetivo é tornar a cidade mais hospitaleira e atender a cidade com atenção aos distritos, trabalhos como os de poda de árvores, arborização e limpeza de ruas.
“Nós temos uma cidade grande geograficamente mas com o controle das ações, em pequenos núcleos de prédios da administração, que já existem hoje, nós conseguiremos inseri-las nas regiões. Nos distritos nós teremos uma administração que será eleita pelo povo, composta por uma patrulha mecanizada, com patrol e caçamba para que façam a manutenção e reparo das estradas”, comentou.
O candidato também se comprometeu a ampliar e reforçar os atendimentos feitos pelo Centro de Zoonoses da capital, para atender a população de animais em situação de rua ou até mesmo pessoas que baixa renda que possuem pets.
“O nosso centro de zoonoses tem que ter equipamento necessário, participação do terceiro setor, e serviço público para ajudar entidades independentes para ampliar o raio de atuação e de vacinação para todos os animais”.
O candidato falou sobre um plano de corte de gastos que inclui a centralização de um alvará único para facilitar a abertura e regularização de empresas, além do fortalecimento do distrito industrial em parceria com o governo do estado. Ele também propôs a digitalização de todos os documentos da prefeitura, com o objetivo de reduzir custos e aumentar a eficiência nos serviços públicos.
“É bom que se lembre que temos hoje a Suframa, que é uma isenção de imposto que nos faz competir com o restante do brasil, eu trago indústrias que querem sair de Manaus, isso é austeridade: qualquer política de ajuste da economia que visa reduzir os gastos públicos.”
H. Eduardo Pessoa é Jornalista com DRT e Desenvolvedor Front-End de diversos Portais de Notícias como este, destinados à Empreendedores, Jornalistas e Pequenas e Médias Empresas. Experiência de mais de 12 mil notícias publicadas e nota máxima de satisfação no Google e Facebook, com mais de 100 avaliações de clientes. Faça seu Portal conosco.
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